BRASÍLIA 100 CRACK

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Estou em Brasília e pra minha tristeza constatei que a Cracolândia do Distrito Federal é compatível com a Cracko de São Paulo. Os Usuários aqui estão em maior número em Ceilândia, onde no ano passado o governo destruiu o “Castelo de Greyskul” rs rs uma construção antiga que eles usavam. Mas depois a galera se espalhou, e a coisa anda feia aqui na Capital gente.

Perguntando para os usuários se tiveram algum tipo de abordagem nos últimos 2 anos, quase 100% responderam que não receberam nenhum tipo de proposta de tratamento. Gastam em média de R$50,00 a R$100,00 por dia com a pedra maldita. Dizem que conseguem a grana vigiando carros e pedindo, mas eu sei que muitos delem furtam e roubam infelizmente. A quase totalidade está em situação de rua. O CRAS daqui foi substituído pelo SEDEST, mas parece que nada fazem. Oque ocorre é que a polícia espera algum usuário cometer um crime e o prende
(Que é o seu papel, até porque uma dessas cracolândias fica ao lado da 15ª DP.) Tem mais de 100 deles presos. Essa é a solução? Quando o governo vai encarar a questão do Crack como desafio social e não de segurança?
Mergulhei fundo nesta questão e cada dia estou mais convencido que só a Igreja tem a resposta pra esta calamidade, e se não fizermos nada a coisa só vai piorar, seja aqui em Brasília, no Rio, em SP ou no Brasil inteiro. O crack já é uma praga nacional, e os poucos que sinalizam com alguma resposta, fazem por motivos políticos eleitoreiros. Estou cansado amigos, pedindo forças a Deus todos os dias pra continuar lutando , nadando contra a corrente, contra os aproveitadores e contra minhas próprias limitações físicas e financeiras. Manter a Casa de mulheres tem sido uma prova de fogo, mas sei que Deus vai dar vitória. Graças a Deus pelos poucos guerreiros que Deus tem enviado para lutar, sem eles já teria desistido. Estou farto, estressado, indignado com o descaso, mas como diria o Paulo em II Corintios 4:8,9 Estou atribulado, mas não angustiado; perplexo, mas não desanimado. Perseguido, mas não desamparado; abatido, mas não destruído. Leandro Marques

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